BELO HORIZONTE EM LETRA E MÚSICA

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Uma cidade musical

Desde as suas origens, Belo Horizonte sempre teve vocação musical.
Seresteiros, bandas e pequenas orquestras, como a remanescente Carlos Gomes – fundada pelo maestro Alfredo Camarate – surgiram na cidade antes mesmo da sua inauguração, em 1897. A primeira música a homenageá-la foi o dobrado Bello Horizonte, composto por Júlio César do Nascimento, dois anos depois.

A capital republicana dos mineiros também emprestou seu nome a duas paródias de Noel Rosa e a dezenas de composições de autores como Américo Jacomino, César Camargo Mariano, Fernando Brant, Gervásio Horta, Godofredo Guedes, John McLaughlin, Pacífico Mascarenhas, Rômulo Paes, Tito Madi e Toninho Horta.
Entre as décadas de 1940 e 1960, a música local teve grande impulso com os programas de auditório das rádios Guarani e Inconfidência, além da programação da TV Itacolomi, inaugurada em 1955. Muitos talentos foram revelados nessa época, entre eles Agnaldo Timóteo, Célio Balona, Clara Nunes, Jadir Ambrósio, Márcio Greyk, Martinha, Milton Nascimento, Nelson Ned e o grupo Titulares do Ritmo.

Neste livro, o jornalista, escritor e compositor Jorge Fernando dos Santos resgata quase 200 composições inspiradas em BH, seus bairros, ruas, avenidas e praças. Reproduzindo trechos de letras e entrevistando compositores, intérpretes e pesquisadores, o autor lança luzes sobre a história musical da cidade-berço do Clube da Esquina. Algumas das obras citadas estão numa playlist, disponível no QR Code indicado.

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